Por que você precisa liberar o perdão?

Um pouco de inteligência emocional — conceito amplamente difundido por Daniel Goleman — tende a ser suficiente para que tenhamos ampla noção do poder do perdão em nossas vidas.

Afinal de contas, o ato do perdão consiste em superarmos as desavenças, deixa para trás o que passou e focar, exclusivamente, na harmonia de um presente e futuro mais prósperos.

Sem falar que o rancor — ou seja: aquele sentimento que perdura quando não conseguimos ou queremos perdoar — é altamente prejudicial, minando não apenas as nossas energias, mas a maneira com a qual nos relacionamos com as pessoas e novas situações.

Foi por isso que pensamos neste post, que vai mostrar para você o motivo pelo qual você deveria considerar o poder do perdão em seus hábitos e relação. Confira!

O que é o perdão?

O perdão é o ato de compreendermos o que passou, em decorrência da mágoa deixada por uma ação maldosa de pessoas que conhecemos, confiamos ou nos relacionamos no dia a dia.

Sem isso, mantemos vívidas as sensações ruins deixadas por essa pequena — ou grande — cicatriz emocional. Agora, pense conosco: quem tem o hábito de prejudicar os outros segue com a sua vida normalmente.

Dessa maneira, quem é prejudicado tende a manter a mágoa consigo, acompanhando-o no dia a dia. Só que isso não ajuda em nada na sua evolução e superação. Afinal de contas, a pessoa não pensa mais no que foi feito por você. Por que você a manteria em seus pensamentos?

Por que praticar o perdão?

Com base no que vimos acima, convém analisar os sentimentos que você, como pessoa prejudicada, passa a nutrir. Abaixo, alguns deles:

  • Mágoa;
  • Raiva;
  • Ódio;
  • Frustração;
  • Desconfiança.

Sim, é normal que, em determinado momento, sejamos invadidos por essas sensações após alguém ter nos passado a perna. Somos humanos, afinal de contas. Só que a nutrição dessas emoções não leva a lugar algum. Pior: mantém você em um período de estagnação, já que, ao alimentar esses sentimentos, nada pode ser feito para resolver o problema.

Inclusive, temos a propensão de ser acometidos por doenças físicas e psicológicas em decorrência desses sentimentos ruins aprisionados em nosso inconsciente. Estresse, ansiedade, depressão, dores pelo corpo, consequentes de tensão acumulada, e até mesmo um sistema imunológico fragilizado.

A isso podemos associar à má alimentação que temos o hábito de empreender, no dia a dia, quando estamos preocupados excessivamente. Portanto, a nossa pergunta para este tópico deveria ser: por que não praticar o perdão?

Quais são os benefícios em praticar o perdão?

Quando confiamos no poder do perdão, sentimos de imediato os seus benefícios, que são:

  • Uma autocrítica importante para saber que o problema não está em você, mas em quem praticou o ato maldoso;
  • Fortalecimento físico e emocional, já que você passa a impedir que situações que fogem ao controle dominem o seu semblante e emoções;
  • Aprimora a sua condição psicológica;
  • Compreendemos os limites de confiança que podemos dedicar a cada pessoa.

Agora, quando consideramos esses benefícios e o ato do perdão em si, aplicados no ambiente corporativo, podemos entender valores complementares em nossa rotina.

Como utilizar o poder do perdão no trabalho?

Normalmente, o ambiente corporativo é o local onde passamos boa parte — ou a maior parte — do dia. Assim, é natural que nos aproximemos de pessoas com perfis diferentes e nos envolvamos com elas ao longo da rotina.

Entretanto, não precisamos viver um ciclo vicioso de expectativas e frustrações, tendo que fazer do perdão uma ferramenta para relevar o que os outros fazem. Justamente por conviver com tantos perfis diferentes, você deve usar o perdão como um elemento natural de convicções para carregar no seu dia a dia.

Por exemplo: um colega de trabalho tende a decepcionar os outros. Com isso, você já pode entender as suas expectativas com relação a essa pessoa sem perder o seu contato diário com ela.

Claro que, algumas vezes, certos erros — cometidos inadvertidamente — podem nos magoar. É aí que o perdão se faz ainda mais valioso: ter a compreensão de que o erro foi cometido e admitido é o primeiro passo para você fortalecer o seu elo com a pessoa que errou.

Entenda que, na vida pessoal e no âmbito corporativo, podemos conviver em harmonia e precisamos viver com o apoio dos outros. Se não praticarmos o perdão, como vamos trilhar um caminho próspero coletivamente?

Não se trata de marketing pessoal, mas de ter a ciência de que vivemos em equipe para pequenas ou grandes atividades do dia a dia. Quanto mais você demonstrar inteligência emocional para lidar com as questões sensoriais, mais agregador pode ser o seu perfil.

Vamos ver, então, como você pode começar a exercitar o perdão dentro e fora do ambiente de trabalho? A seguir, separamos algumas dicas para você tornar essa prática em hábitos naturais em suas atitudes e comportamentos, como:

  • Valorize as pessoas ao redor. Elas podem estar ao seu lado em curto, médio e longo prazo. Guardar mágoa pode ser algo terrível quando você reencontra alguém que te prejudicou, em um futuro próximo, e você não tem essa questão devidamente resolvida;
  • Use a empatia para entender o que se passa na cabeça da outra pessoa. Nem sempre, o ato cometido por ela foi proposital, com intenção maldosa ou visando um benefício próprio. Muitas vezes, são pessoas acometidas por outros distúrbios, como a síndrome do impostor, e não sabem lidar com a situação;
  • Exercite o trabalho coletivo para que as pessoas individualistas possam baixar a sua guarda. Em vez de combatê-las na mesma moeda, destaque o quanto todos ganham com esse tipo de boas práticas;
  • Valorize mais as pessoas. Isso gera mais empatia, confiança e promove o perdão entre todos com mais facilidade, além de promover melhorias no clima organizacional;
  • Estabeleça limites éticos para que saibam o que pode ofender você, estando fora da curva cotidiana em um ambiente profissional;
  • Conheça, também, os limites que as pessoas ao seu redor têm estabelecidos. Com isso, você aprende mais sobre os outros e evita que o epicentro de uma discussão ou ofensa parta de você;
  • Exercite, diariamente, o mantra de que “tudo passa”. Isso significa que, independentemente do que tenham feito com você, nutrir a mágoa não leva a nada — como já havíamos discutido.

Com essas atitudes impostas em sua rotina, é possível que o perdão seja pouquíssimas vezes usado. No entanto, quando a ocasião surgir, ao menos você vai saber como reagir e seguir com a sua vida sem que as consequências disso afetem os seus objetivos e a postura para chegar até eles.

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